A correção da curvatura peniana é feita através de cirúrgica que retifica o desvio do eixo do pénis. Existem dois tipos de curvatura: a Congénita – o paciente já nasce com ela e é diagnosticado precocemente e a Adquirida – Doença de Peyronie, que é caracterizada pelo desenvolvimento de uma placa de fibrose – tecido duro – no interior do pénis que, posteriormente, fazem com que a curvatura do mesmo seja bastante exagerada, não sendo considerada normal e a Congénita – apesar de ser uma curvatura inofensiva, quando não causa efeitos secundários, é importante fazer check-ups regularmente.
ANTES E DEPOIS
Processo
– Primeiro passo: avaliação e gestão de expetativas
Antes de se realizar qualquer procedimento, é necessário fazer uma consulta de avaliação com o cirurgião plástico de modo a esclarecer todas as suas dúvidas, mas também para o cirurgião explicar todo o processo inerente à cirurgia, gerir expetativas e perceber qual a melhor técnica a utilizar. São ainda prescritos vários exames para perceber qual o estado de saúde do paciente.
– Segundo passo: grau de curvatura
O cirurgião, na consulta, irá perceber o grau em que a doença se encontra:
Fase aguda: as placas do tecido que se formam no pénis fazem com que a curvatura aumente e o paciente comece a sentir dor durante a ereção. A duração varia entre 6 a 7 meses.
Fase crónica: as placas de tecido não aumentam e, por isso, não há mais alterações na curvatura do pénis. Ocorre entre 4 a 12 meses após o início dos primeiros sintomas.
– Terceiro passo: registo fotográfico e anestesia
No dia do procedimento, após a chegada do paciente, é feito um registo fotográfico pré-cirurgia. Após este registo, é administrada a anestesia geral ou local com sedação, pelo médico anestesista que irá acompanhar a cirurgia do princípio ao fim, tal como a equipa de enfermagem.
– Quarto passo: processo cirúrgico
Assim que o paciente é anestesiado, o cirurgião dá início à cirurgia. Existem várias técnicas que podem ser utilizadas na correção da curvatura peniana, tendo em conta a necessidade do paciente: – O cirurgião encurta o lado convexo da curvatura de forma a alongar o pénis, ou seja, deixa o lado mais curto, o da curvatura, do mesmo tamanho que o lado mais longo;
– O cirurgião pode fazer o processo inverso ao anterior: em vez de encurtar o lado da curvatura, alonga o lado oposto, o côncavo – isto implica a remoção da fibrose e a substituição da mesma por um enxerto natural ou sintético; – Por fim, se a curvatura do paciente não for muito acentuada é possível realizar pequenas incisões em zonas específicas do órgão genital de forma a desentortar o mesmo.
– Quinto passo: pós-operatório
O paciente, após concluída a cirurgia, é transportado para o recobro onde ficará sob observação médica até lhe ser dada alta, no próprio dia.
Qualquer homem, a partir dos 18 anos de idade, que tenha dor durante e após as relações sexuais, dificuldade na penetração, disfunção erétil e que sinta a curvatura do pénis cada vais mais acentuada.
Todos os pacientes têm de realizar uma consulta de avaliação para que sejam avaliados e se perceba se estão aptos, ou não, a realizar a cirurgia que pretendem. O cirurgião plástico, após avaliação onde avalia o grau da curvatura, tamanho do pénis, entre outros, indica o orçamento ao paciente tendo por base a técnica que será utilizada, de forma a alcançar os objetivos pretendidos. O plano cirúrgico é totalmente personalizado e adaptado a cada paciente.
Existem vários fatores que podem aumentar o desenvolvimento de fibroses à volta do pénis, tais como: microtraumatismo (danos durante a atividade física e/ou ato sexual, por exemplo), genético (pode ter sido transmitido de pai para filho), doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistémico) e a idade (o risco desta doença aumenta com o avançar da idade, sendo bastante frequente em idosos).
É essencial que na primeira semana o paciente fique em casa em repouso e siga as indicações dadas pelo médico. Até ser dada ordem em contrário, não poderá praticar atividades físicas nem ter relações sexuais pelo menos durante 60 dias.
Todas as cirurgias têm os seus prós e contras. É fundamental escolher profissionais qualificados e experientes, clínicas qualificadas e seguir precisamente todas as indicações de pré e pós-operatório. Todos os cuidados são essenciais para que determinados riscos e/ou complicações sejam evitados.
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