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Sindrome de Congestão Pélvica

TIPO DE TRATAMENTO

CONSULTA

A Síndrome de Congestão Pélvica é caracterizada pela presença de dor pélvica crónica, descrita frequentemente como uma sensação de peso e/ou inchaço no ventre, que resulta da presença de refluxo e dilatação das veias do útero, vulva e ovários.

É uma patologia ainda subvalorizada e, consequentemente, pouco diagnosticada, mas que motiva uma percentagem significativa de mulheres a recorrerem a consultas de Ginecologia. Ocorre sobretudo em mulheres em idade fértil e até aos 45-50 anos de idade, multíparas (mais de 2 gravidezes), em mulheres com disfunção hormonal, com ovários poliquísticos e úteros retrovertidos.

Muitas vezes os sintomas só aparecem após a gravidez, devido à compressão das veias pélvicas pelo útero gravídico comprometendo a drenagem venosa e devido ao aumento do fluxo sanguíneo nas veias pélvicas “sobrecarregando-as”, não melhorando após o parto por se terem tornado incompetentes/refluxivas.

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ANTES E DEPOIS

A dor pélvica agrava tipicamente ao longo do dia (principalmente com longos períodos em posição sentada ou em pé), com a realização de determinados esforços físicos (como andar de bicicleta), durante ou após as relações sexuais (dispareunia) e com o período menstrual (dismenorreia). Para além da dor pélvica, também podem ocorrer sintomas urinários (dor a urinar, aumento da frequência e urgência em urinar), obstipação e aparecimento de hemorróidas.

Ao exame físico, a presença de veias varicosas na região inguinal, períneo e vulva são altamente sugestivas da doença. Outros achados ao exame físico que poderão aumentar a suspeita de Síndrome de Congestão Pélvica são:

– presença de varizes concomitantemente nos membros inferiores;

– localização atípica das varizes dos membros inferiores (nomeadamente na face externa e posterior das coxas);

– recorrência precoce de varizes operadas dos membros inferiores.

O papel da Cirurgia Vascular no Síndrome de Congestão Pélvica é perceber qual é o contributo das suas varizes pélvicas nas suas queixas e adequar o tratamento, que pode ser médico ou cirúrgico, ao seu quadro clínico.

Em alguns casos, o tratamento hormonal prescrito pelo Ginecologista, bem como o tratamento com anti-inflamatórios e/ou fármacos venoativos prescritos pelo Cirurgião Vascular, poderão aliviar os sintomas. Contudo, a descontinuação desta terapêutica frequentemente está associada a recorrência das queixas. Nestes casos, e particularmente na presença de varizes visíveis, o tratamento endovascular com embolização das varizes pélvicas constitui a primeira opção terapêutica.

A embolização das veias pélvicas é um procedimento minimamente invasivo em que as varizes pélvicas são eliminadas através da introdução de dispositivos médicos no seu interior, que vão induzir a sua ablação/oclusão, excluindo-as da circulação e direcionando o sangue para veias acessórias/vizinhas saudáveis não refluxivas. O procedimento é relativamente indolor, sem incisões, sem recurso a pontos, e sem necessidade de internamento.

Se o seu Ginecologista lhe disser que tem varizes pélvicas/periuterinas e se considera que poderá ter Sindrome de Congestão Pélvica, marque consulta com o nosso Cirurgião Vascular, Dr. Gonçalo Rodrigues, para avaliar o seu caso e perceber se poderá ser candidata a embolização.

Muitas mulheres são diagnosticadas em exames ginecológicos de rotina como tendo varizes pélvicas, particularmente as multíparas (mais de 2 gravidezes), mas sem sintomas associados. Apenas as mulheres que têm dor pélvica crónica (há mais de 6 meses) é que poderão ser diagnosticadas como Síndrome de Congestão Pélvica. A presença de veias varicosas na região inguinal, períneo e vulva também são muito sugestivas da presença da doença.
O diagnóstico de Sindrome de Congestao Pélvica é um diagnóstico de exclusão, pois não há sinais/sintomas exclusivos desta patologia. Para se estabelecer o diagnóstico será necessário a realização de exames de imagem que permitirão a exclusão de outros diagnósticos que poderão causar dor pélvica e documentar a presença de varizes pélvicas (veias ovárias, peri-uterinas e iliacas dilatadas e tortuosas).
Com um intuito puramente diagnóstico, o ecodoppler pélvico por via transvaginal é considerado o exame de primeira linha, permitindo visualizar a presença de varizes pélvicas. Contudo este exame tem uma disponibilidade muito limitada, havendo poucos profissionais dedicados e com experiência significativa nesta área. Desta forma, a realização de uma angio-ressonância (angio-RM) ou angiografia por tomografia computarizada (angio-TC) é quase sempre necessária, permitindo ao Ginecologista estabelecer o diagnóstico e ao Cirurgião Vascular identificar as veias envolvidas e localizar os pontos de refluxo, servindo de base para o planeamento de uma eventual intervenção terapêutica.

A embolização das varizes pélvicas é feita através de um cateterismo venoso central, sob anestesia local e sedação. É obtido acesso ao interior de uma veia periférica através da pele (do braço ou da virilha), feito de forma ecoguiada (tipicamente uma pequena incisão com cerca de 2mm), e depois é inserido um cateter através desse acesso no sistema venoso central, usando-se um aparelho de RX para conduzir e posicionar o cateter nos segmentos venosos refluxivos alvo da intervenção (veias ováricas, veia ilíacas, veias periuterinas). Através desse cateter é introduzido o material de embolização no interior das varizes pélvicas, podendo-se utilizar agente esclerosante em espuma, coils, plugs, ou uma combinação de vários, dependendo caso a caso.

O procedimento é feito sob anestesia local e sedação, é relativamente indolor, sem incisões nem recurso a pontos e sem necessidade de internamento, sendo que os doentes têm alta no próprio dia após um recobro de poucas horas e podem retomar as atividades da vida diária e profissionais no dia seguinte. É aconselhável a evicção de esforços físicos intensos (do tipo desporto ou ginásio) durante cerca de 2 semanas.
Poderá sentir desconforto ou dor pélvica ligeira nas semanas seguintes ao procedimento, devido à inflamação induzida pelo procedimento que vai induzindo o colapso das veias tratadas. Ser-lhe-à prescrita medicação analgésica para reduzir este desconforto.
Nas semanas a meses seguintes é expetável assistir-se a regressão espontânea das varizes visíveis, particularmente das varizes vulvares. As varizes que persistirem alguns meses após a embolização, podem necessitar de um segundo procedimento para a sua ablação/remoção.

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