Medicina Sexual Feminina
TIPO DE TRATAMENTO
CONSULTA
INIBIçãO DE ATIVIDADE SEXUAL
1 semana
TIPO DE TRATAMENTO
Consulta
A saúde sexual feminina é um tema bastante importante na vida de uma mulher, não só a nível físico, como também a nível psicológico e social. A saúde feminina está associada a todo o aparelho reprodutivo, prevenção e tratamento de doenças (cancro, DST ou outras), método de contraceção a utilizar (pílula, anel vaginal, DIU, etc.) ou problemas a nível sexual (falta de líbido, dor ou desconforto no ato sexual, sangramento, etc.). As mulheres, ao contrário dos homens, procuram ter um acompanhamento mais regular no que diz respeito à saúde íntima que se traduz, inevitavelmente, num aspeto positivo de forma a diagnosticar de forma precoce eventuais problemas de saúde que podem existir.
ANTES E DEPOIS
Processo
– Consulta
A consulta de medicina sexual feminina tem um registo bastante simples, o médico irá perguntar sobre o histórico da paciente: qual o tipo de contraceção que utiliza, com que idade teve a primeira menstruação, com que idade teve a primeira relação sexual, qual o número de parceiros sexuais até à data, se já esteve infetada com alguma doença sexualmente transmissível; poderá realizar alguns exames físicos de forma a avaliar o sistema reprodutor e a vagina, como um exame pélvico, e também um exame às mamas, palpação, ecografia mamária ou mamografia; serão ainda prescritas análises clínicas, tanto a nível de sangue, como de urina e, em alguns casos, de fezes se for necessário.
– Objetivos
O grande objetivo da consulta de saúde sexual feminina é que a paciente tenha qualidade de vida, ao ter um acompanhamento adequado e um diagnóstico precoce de eventuais problemas que podem afetar a sua sexualidade. O aconselhamento a nível da contraceção a utilizar, esclarecimento de dúvidas sobre a gravidez, as doenças sexualmente transmissíveis são essenciais na promoção de uma vida sexual positiva.
– Dificuldades
Apesar de existirem benefícios relativos à consulta de saúde sexual feminina, existem igualmente dificuldades associadas a este tema:
– Tema tabu: ainda existe um estigma associado ao falar-se abertamente sobre a saúde sexual feminina, métodos de contraceção e doenças sexualmente transmissíveis. Este estigma faz com que algumas mulheres tenham dificuldade e se sintam desconfortáveis, e até mesmo envergonhadas, em pedir ajuda. Consequentemente, podem estar a prejudicar a sua saúde íntima por não terem o aconselhamento necessário.
– Falta de conhecimento: a falta de entendimento sobre a importância da saúde íntima é, muitas vezes, uma barreira para que as mulheres procurem querer saber mais sobre a temática.
– Custos: os métodos de contraceção, consultas, entre outros, têm um valor acrescido que poderá fazer a diferença no orçamento.
– Sintomas
Embora os sintomas variem de mulher para mulher, os que podem indicar algum tipo de problema na saúde íntima feminina são: dor e/ou desconforto no ato sexual, inchaço na zona genital, corrimento com um odor, cor e textura diferentes, ardor ao urinar, alterações no ciclo menstrual (sangramento excessivo, por exemplo), feridas, manchas ou verrugas na vagina.
O tipo de tratamento irá depender do problema de saúde associado à paciente. Contudo, os tratamentos mais comuns prescritos pelos profissionais de saúde são: antibióticos, de forma a tratar eventuais infeções urinárias; antifúngicos, para o tratamento da candidíase; cremes e pomadas, para tratar infeções fúngicas ou bacterianas; contracetivos como a pílula, para aliviar as dores menstruais, entre outros.
Só após uma consulta de diagnósticos é que o profissional poderá aconselhar o melhor tratamento a seguir. É imprescindível a realização de check-ups anuais, assim como uma boa higiene íntima e a utilização de métodos contracetivos de forma a prevenir eventuais problemas de saúde.
A endometriose pode levar ao desenvolvimento de pequenos quistos, na região dos ovários, mas não são sinónimo de cancro. O cancro não depende da endometriose uma vez que há mulheres, sem esta doença, que podem desenvolver cancro no endométrio.
Pelo menos uma vez por ano. Muitas mulheres, após entrarem na menopausa, julgam que o acompanhamento ginecológico já não é necessário, mas é, pois, podem ocorrer outro tipo de doenças
Apesar de algumas mulheres ganharem peso ao tomarem a pílula, até então não existem evidências científicas que comprovem tal acontecimento.
Pode acontecer se existir uma ovulação precoce, especialmente em mulheres com ciclos menstruais bastante irregulares. É essencial o uso de preservativo, ou de outro meio de contraceção, como forma de prevenção de uma gravidez indesejada.
A recomendação é que as consultas sejam marcadas pelo menos uma vez por ano, de forma a prevenir eventuais doenças e para que o profissional de saúde esteja a par da saúde da paciente.
É importante a utilização deste meio contracetivo, no entanto, o seu uso não impede que a pessoa não seja infetada, uma vez que o vírus pode estar presente noutras áreas do corpo que não estão protegidas pelo preservativo. Não esquecer que a infeção ocorre devido ao contacto direto com a pele infetada, sendo assim possível contrair o vírus através de objetos que estejam contaminados (toalhas, lâminas, seringas).
Equipa Médica
Médicos super-especializados e multidisciplinares, únicos em Portugal: