Menopausa
TIPO DE TRATAMENTO
CONSULTA
TIPO DE TRATAMENTO
Consulta
A menopausa é um processo biológico que ocorre de forma natural na vida da mulher. O mesmo corresponde ao fim das menstruações – confirmada após 12 meses seguidos sem qualquer tipo de período – uma vez que os ovários deixam de libertar óvulos mensalmente e, desta forma dita-se assim o fim da fertilidade. A idade média em que as mulheres podem atingir a menopausa ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto, há alguns casos em que pode ocorrer de forma mais precoce, aos 30 anos de idade, ou de forma mais tardia, aos 60 anos.
Apesar da menopausa ocorrer de forma natural, existem várias alterações na vida da mulher que são influenciadas por esta alteração e que, para algumas, se torna um período difícil de adaptação.
ANTES E DEPOIS
Processo
– Causas da Menopausa
Por ser um processo biológico que ocorre de forma natural na vida da mulher, a causa que está implícita no mesmo é a idade, embora existam fatores que podem influenciar o aparecimento de forma mais precoce, como por exemplo: exposição a químicos tóxicos, epilepsia, tabagismo, problemas a nível da tiroide, quimioterapia e radioterapia podem contribuir para uma menopausa antecipada.
– Principais sintomas
São várias os sintomas que estão associados à menopausa e nem todos se manifestam da mesma forma em todas as mulheres, os mesmos ocorrem devido à carência de estrogénios – hormona sexual feminina. Os sintomas podem ir desde: alterações de humor, menstruações irregulares, insónias, queda de cabelo, afrontamentos (sensação súbita de calor), depressão e fadiga, a infeções urinárias, perda de libido, entre outros.
– Diagnóstico
O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, se uma mulher entre os 45 e os 55 anos de idade não tiver menstruação durante, pelo menos, um ano significa que está na menopausa. Em alguns casos, o profissional de saúde pode recomendar que sejam feitas algumas análises para perceber os níveis de algumas hormonas.
– Prevenção
Não há forma de prevenir a menopausa, uma vez que é um processo natural, mas, há formas de combater os sintomas que a mesma provoca, tais como: praticar recorrentemente exercício físico, ter uma alimentação equilibrada e saudável, beber muito água e claro ter acompanhamento médico.
Plano de tratamento
Antes de ser delineado um plano de tratamentos, é realizado um diagnóstico à mulher para que, dessa forma, seja possível compreender o seu historial médico, que diferenças notou, no corpo, ao longo do tempo, há quanto tempo não menstrua, entre outros. O profissional de saúde pode ainda solicitar a realização de um exame da mama e/ou análises ao sangue. O plano é determinado após efetivamente serem conhecidos os dados requeridos pelo médico.
Além da prática de exercício e uma alimentação cuidada, de forma a prevenir os sintomas, a prescrição de medicamentos é também um dos métodos de tratamento utilizados: nomeadamente antidepressivos e medicação para as insónias. A terapia hormonal – consiste na reposição de estrogénio e/ou progesterona – podem também ser indicada.
Pelo menos uma vez por ano. Muitas mulheres, após entrarem na menopausa, julgam que o acompanhamento ginecológico já não é necessário, mas é uma ideia errada uma vez que também podem ocorrer outro tipo de doenças.
Antes da realização de qualquer tratamento é necessário consultar um médico ginecologista para perceber se efetivamente está na menopausa e o profissional delinear um tratamento adequado aos sintomas que pode apresentar.
Sim, é normal sendo inclusive um dos principais sintomas. A sensação súbita e espontânea de calor localiza-se essencialmente na zona do pescoço e do rosto.
Sim, embora exista uma perda de libido. No entanto, na consulta de diagnóstico e nas de acompanhamento, com o profissional de saúde, é importante falar sobre como se sente e de que forma o corpo está a reagir às mudanças. A prescrição de medicamentos, podem ajudar, mas, por vezes, pode ser apenas necessário a introdução de lubrificantes vaginais para que os níveis de desejo elevem.
Podem existir o risco no aumento de algumas doenças cardiovasculares: uma vez que a produção de estrogénio diminui significativamente; fragilidade óssea que, posteriormente, pode originar osteoporose: uma das principais funções do estrogénio é a capacidade de fixação do cálcio nos ossos e, tendo em conta que existe uma diminuição da produção desta hormona, a densidade óssea acaba por ser afetada; infeções urinárias: uma vez que existe um decréscimo dos níveis de estrogénio a sensação de secura vaginal, tal como a sua elasticidade, são afetadas e, por isso, a mulher fica mais propicia a ter infeções urinárias e/ou incontinência; a obesidade é também um dos riscos associados, devido às várias alterações que o corpo sofre uma vez que existe uma morosidade do metabolismo, resultando assim em massa gorda.
Os especialista dão o nome de andropausa e a mesma consiste na diminuição da hormona de testosterona.
Não, uma vez que a menopausa faz com que ovários deixam de libertar óvulos mensalmente, ou seja, existe o fim da fertilidade.
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