Ginecologia na Adolescência
TIPO DE TRATAMENTO
CONSULTA
TIPO DE TRATAMENTO
Consulta
A consulta de ginecologia na adolescência é bastante importante para que as jovens conversem com o profissional de saúde sobre a sua saúde íntima e possa ver esclarecidas eventuais dúvidas que possam ter. A consulta tem por base saber o historial clínico da paciente como a medicação que faz, alergias, cirurgias realizadas, quando teve a primeira menstruação, se já iniciou a sua vida sexual, entre outras questões que podem surgir no decorrer da consulta. Além disso, pode ser feito um exame ao colo do útero e a realização de um teste de rastreio às doenças sexualmente transmissíveis. A prescrição da vacina contra o HPV pode ser feita caso a paciente ainda não tenha e o acompanhamento nutricional por parte de um profissional da área, pode ser aconselhado.
ANTES E DEPOIS
Processo
– Consulta
A consulta tem como grande objetivo fazer uma avaliação à adolescente. O profissional procurará saber o seu historial de saúde, se utiliza um método de contraceção, se há historial de gravidezes, problemas de saúde, doenças sexualmente transmissíveis, entre outras questões que podem ser necessárias face ao decorrer da consulta.
Além disso, a realização de um exame físico (pélvico) será essencial para que o médico consiga avaliar a saúde reprodutiva da adolescente.
– Objetivos
A consulta de ginecologia na adolescência visa educar e informar sobre a saúde reprodutora feminina no geral. Um dos temas chaves da consulta é a educação sobre este tema, mais concretamente sobre a puberdade, a menstruação, quais os métodos de contraceção existentes, de que forma as doenças sexualmente transmissíveis podem ser prevenidas, entre outros. A orientação sobre o método de contraceção a utilizar é aconselhado, na consulta, tal como a monitorização do sistema reprodutor, desenvolvimento dos ovários, útero e mamas.
– Dificuldades
Embora a consulta de ginecologia na adolescência seja uma opção para qualquer adolescente, podem existir algumas dificuldades associadas a este tema:
– Tema tabu: ainda existe algum estigma em se falar abertamente sobre a saúde feminina, métodos de contraceção e doenças sexualmente transmissíveis. Este estigma faz com que algumas pessoas tenham muita dificuldade em pedir ajuda e consequentemente se possam prejudicar por não ter o melhor aconselhamento possível.
– Custos: além do valor que pode estar associado à consulta, os métodos de contraceção, preservativos/pílula, têm também um valor acrescido que poderá fazer a diferença no orçamento de algumas famílias.
Plano de tratamento
O plano é delineado de forma individual para cada paciente e, por isso, a prescrição de exames e medicação é com base na avaliação feita em consulta.
Caso a adolescente apresente sintomas de infeção, devido a uma doença sexualmente transmissível, pode ser necessário tomar alguma medicação; aquando do início da vida sexual, a indicação de métodos contracetivos é essencial; a chegada da menstruação pode requerer a prescrição de anti-inflamatórios para reduzir os sintomas associados e a apresentação de sintomas que estejam associados a outras doenças requer o encaminhamento para especialistas da área.
Embora não exista um momento certo para o fazer, é recomendado que o agendamento da consulta seja feito idealmente na puberdade, que pode variar entre os 10 e os 13 ou entre 14 aos 16 anos.
A escolha do método varia de pessoa para pessoa. O médico, na consulta, terá de perceber qual o estilo de vida, facilidade de utilização, preferência para que, dessa forma, possa recomendar o melhor método e o mais adequado à adolescente.
A partir dos 16 anos não é necessário a autorização dos pais para a toma da pílula ou de outro contracetivo.
A escolha do profissional deve ser feita pela adolescente pois é essencial que se sinta confortável e crie uma relação de afinidade. Caso não exista esse tipo de ligação deve ser feita a troca de médico.
Sim, pois é uma novidade para a adolescente. É aconselhado que antes da consulta os pais fazem sobre o tema de forma a tranquilizar a adolescente.
Depende da indicação médica, mas, por norma, pelo menos duas consultas por ano.
Independentemente de ter iniciado, ou não, a vida sexual é fulcral o acompanhamento de um profissional de saúde.
A prevenção destas doenças passa essencialmente pelo uso correto e consistente do preservativo. É recomendado ainda a realização regular de exames de forma a detetar e tratar dos mesmos.
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