Cancro da Mama
TIPO DE TRATAMENTO
CONSULTA
TIPO DE TRATAMENTO
Consulta
É o mais comum dos cancros entre as mulheres, o cancro da mama. Esta doença está associada às células mamárias que crescem e se multiplicam de forma descontrolada e, posteriormente, formam um tumor benigno ou maligno (cancerígeno). Ao contrário do que acontece com as células normais, as células do cancro da mama podem propagar-se em outras partes do corpo – a este acontecimento dá-se o nome de metastização – atingindo órgãos como os pulmões, fígado, ossos, entre outros. Por norma, o sistema imunitário de uma pessoa saudável consegue eliminar essas células, mas, se o mesmo não for capaz de as reconhecer e subsequentemente destruir, o mesmo transforma-se em cancro.
ANTES E DEPOIS
Processo
– Causas do Cancro da mama
São diversos os fatores que podem estar associados ao aumento do desenvolvimento da doença: historial de antecedentes familiares com cancro da mama; idade avançada; primeira gravidez tardia ou nunca ter estado grávida; consumo excessivo de álcool e tabaco; excesso de peso, uso constante de anticoncecionais, menopausa tardia, exposição a radioterapia, entre outros.
– Principais sintomas
Grande parte dos cancros de mama são descobertos através de exames de rotina, no entanto, é importante estar atenta aos sintomas, são eles: corrimento através do mamilo, aparecimento de um nódulo na mama ou na axila, retração do mamilo, dor geral na mama, pele casca de laranja na mama, mamilo e/ou aréola, alterações no formato e/ou tamanho da mama.
– Diagnóstico
Caso suspeite que possa ter cancro da mama, devido a sintomas que possa apresentar, é importante que agende uma consulta, o mais brevemente possível, com o seu médico ginecologista de forma a ter um diagnóstico pormenorizado. Além da observação médica, feita pelo profissional de saúde, são prescritos ainda exames de imagem que, caso detetem algo suspeito, requerem que seja realizada uma biópsia.
– Prevenção
Consultar o médico regularmente, para fazer os exames de rasteiro, é a ação fundamental de prevenção do cancro da mama. Existem também outros comportamentos bastante importantes, como o limitar do consumo de bebidas alcoólicas, praticar exercício físico de forma a manter o corpo saudável e, ao mesmo tempo, ter um estilo de vida equilibrado, amamentar (se possível).
Plano de tratamento
O tratamento do cancro da mama é diferente de mulher para mulher, pois o mesmo depende não só do estádio da doença como também do subtipo de cancro que a mulher tem.
- Cirurgia: a realização de uma cirurgia é indicada caso o tumor esteja contido na mama e/ou em gânglios linfáticos nas axilas. A quimioterapia pode ser uma opção para reduzir o tumor caso o mesmo seja grande;
- Radioterapia: este tratamento indolor é à base de radiação e é feito localmente, na mama ou nos gânglios;
- Quimioterapia: neste tratamento é receitado à paciente diversos fármacos que têm como objetivo a destruição das células tumorais;
- Hormonoterapia: a terapêutica hormonal tem como objetivo impedir que as células cancerígenas afetem as hormonas naturais.
- Anticorpos: a medicação prescrita tem como princípio combater o crescimento das células malignas sem prejudicar o desenvolvimento das células normais.
Não, apesar da incidência nos homens ser bastante menor, do que nas mulheres, o sexo masculino não está livre de ter esta doença.
O cancro de mama mais comum é o carcinoma, que pode ser classificado em dois tipos: carcinoma ductal – tem origem nas células dos ductos (“tubos” que transportam o leite dos lobos ao mamilo) e o carcinoma lobular – tem originem nas células dos lóbulos (glândulas que produzem o leite).
Estádio 0 – o tumor não é invasivo;
Estádio 1 – o tumor de aproximadamente 2 centímetros que não afeta os gânglios linfáticos das axilas:
Estádio 2 – o tumor tem cerca de 2 a 5cm e pode estar a afetar os gânglios linfáticos;
Estádio 3 – o tumor tem mais de 5cm e compromete os gânglios linfáticos;
Estádio 4 – o tumor está alastrou-se para outros órgãos.
As consultas têm de ser agendadas de forma recorrente para que o médico perceba qual o estado de saúde da paciente e perceba se há alguma queixa ou sintoma. A realização de análises ao sangue, ecografia mamária e/ou mamografia são os exames de vigilância mais realizados, mas o acompanhamento de cada paciente é totalmente individualizado e, por isso, as avaliações dependem de indicação médica.
Apesar de existir um maior risco de mulheres com historial na família terem a doença, não significa que a mesma se desenvolva.
Existem estudos que salientam a importância da amamentação uma vez que a mesma reduz o número de ciclos menstruais e, ao mesmo tempo, a exposição a hormonais que estão associadas ao aparecimento de tumor, como o estrogénio.
Embora seja pouco comum, é possível. A realização de check-ups anuais é extremamente importante para um diagnóstico completo.
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