ANTES E DEPOIS
Dor Pélvica Crónica: Tratamento em Lisboa e Portugal
1. Avaliação Inicial
O tratamento da dor pélvica crónica começa com uma consulta ginecológica especializada, onde se procede a:
- História clínica detalhada e avaliação dos sintomas (intensidade, duração, impacto na qualidade de vida).
- Exclusão de causas orgânicas como endometriose, miomas, infeções pélvicas ou aderências.
- Avaliação do impacto emocional e funcional da dor.
- Explicação clara do plano de tratamento multidisciplinar adaptado a cada paciente.
Se necessário, são solicitados exames complementares como ecografia pélvica, ressonância magnética ou análises laboratoriais.
2. Etapas do Tratamento
Fase 1 – Controlo Médico da Dor
- Introdução de terapêutica farmacológica (analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares, hormonoterapia se indicado).
- Possibilidade de infiltrações locais com anestésicos ou toxina botulínica para reduzir espasmos musculares.
- Objetivo: reduzir a intensidade da dor e permitir iniciar as fases seguintes do tratamento.
Fase 2 – Fisioterapia Pélvica
- Sessões individuais com fisioterapeuta especializada em saúde pélvica.
- Técnicas utilizadas:
- Exercícios de relaxamento e respiração diafragmática.
- Libertação miofascial e técnicas manuais de descompressão.
- Reeducação muscular do pavimento pélvico.
- Treino progressivo com dilatadores vaginais (quando indicado).
- Frequência sugerida: 1 sessão semanal durante 8–12 semanas.
Fase 3 – Psicoterapia / Apoio Psicológico
- Iniciada em paralelo com a fisioterapia.
- Acompanhamento por psicólogo clínico/sexólogo especializado em dor crónica.
- Objetivos:
- Reduzir ansiedade e depressão associadas à dor persistente.
- Melhorar a resiliência e as estratégias de coping.
- Apoiar a vivência da sexualidade e a intimidade de casal.
3. Sequência Recomendada dos Tratamentos
- Avaliação inicial ginecológica.
- Controlo médico da dor → estabilização inicial.
- Início da fisioterapia pélvica (semanas seguintes).
- Início em paralelo da psicoterapia.
- Reavaliação multidisciplinar após 12 semanas (ginecologia + fisioterapia + psicologia).
- Plano de manutenção: sessões espaçadas conforme evolução clínica.
4. Monitorização e Follow-up
- Consulta de ginecologia a cada 3–6 meses para ajustar medicação e avaliar progressos.
- Relatórios periódicos da fisioterapia e psicologia.
- Reavaliação final após 6 meses, com eventual redefinição do plano terapêutico.
É uma dor persistente na região pélvica (inferior do abdómen), com duração superior a 6 meses, que pode afetar relações sexuais, rotina diária e bem-estar emocional.
As causas mais comuns incluem endometriose, infeções ginecológicas, alterações musculares do pavimento pélvico, aderências pós-cirúrgicas e fatores emocionais.
Nem sempre existe cura definitiva, mas com tratamento multidisciplinar é possível reduzir significativamente a dor e melhorar a qualidade de vida.
Sim. Estudos clínicos demonstram que técnicas de fisioterapia pélvica reduzem a dor, melhoram a função muscular e permitem retomar uma vida íntima mais confortável.
Sim. O sucesso depende da integração entre ginecologia, fisioterapia e psicologia, adaptando as intervenções às necessidades de cada mulher.
Na maioria dos casos, sim. Com acompanhamento adequado em Lisboa ou noutras cidades de Portugal, muitas mulheres conseguem controlar os sintomas e recuperar qualidade de vida.
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