Processo
– Causas
São diversos os fatores que estão associados ao enfraquecimento do pavimento pélvico e que contribuem para a sua degradação, são eles: idade avançada, obesidade, gravidez e parto, tosse crónica, cirurgia na zona abdominal, doenças metabólicas, doenças do sistema nervoso, obstipação, tabagismo, entre outros.
– Sintomas
Os sintomas do enfraquecimento pélvico variam de pessoa para pessoa e é importante estar atento aos sinais que se podem manifestar de forma isolada ou em conjunto: incontinência urinária: quando existe uma perda involuntária de urina durante espirros, tosse, ato sexual ou esforço físico; incontinência fecal: quando não se consegue controlar a evacuação de fezes; desconforto durante a relação sexual; pressão na zona pélvica: sensação de pressão constante nessa zona depois de longos períodos em pé; ardor ao urinar: pode estar relacionado como uma possível infeção urinária ou fraqueza do pavimento pélvico.
Caso tenha alguns dos sintomas acima mencionados, agenda uma consulta com o seu médico para que seja feito um diagnóstico face às suas necessidades e, posteriormente, sejam indicados os tratamentos a realizar.
– Diagnóstico
Caso o paciente apresente alguns dos sintomas supramencionados que façam querer que tem disfunção do pavimento pélvico, é necessário realizar uma avaliação clínica, com um médico ou um fisioterapeuta da especialidade. Além do médico queres saber qual o historial clínico do paciente, quererá também realizar alguns exames, tais como: ecografia ou ressonância magnética, toque vaginal ou retal e a avaliação da força dos músculos do pavimento pélvico.
É com base nesses fatores que o diagnóstico é feito, para que médico consiga aconselhar o melhor tratamento a realizar para o fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico.
– Prevenção
Existem várias formas de prevenir o enfraquecimento do pavimento pélvico, tais como: fazer exercícios que envolvam a contração e o relaxamento dos músculos da zona pélvica; ter uma alimentação equilibrada de modo a manter um peso saudável para que os músculos não fiquem enfraquecidos; não fazer esforços excessivos no levantamento de objetos ou na realização de atividades físicas; em caso de tosse crónica, gripes ou infeções urinárias, as mesmas devem ser tratadas por profissionais especializados de forma a evitar a pressão constante nos músculos do pavimento pélvico e, por fim, durante a gravidez a realização de exercícios de fortalecimento pélvico são essencial para diminuir o risco de fraqueza do pavimento e reduzir a incontinência pós-parto.
Plano de tratamento
São vários os tratamentos que estão associados à melhoria do pavimento pélvico e, o plano tem de ser determinado por um médico da especialidade que saiba avaliar os sintomas e o grau de enfraquecimento.
O tratamento mais comum é a realização de fisioterapia pélvica que combina vários exercícios e técnicas que ajudam a fortalecer os músculos, a melhorar a função da bexiga e, ao mesmo tempo, a reduzir a dor na zona pélvica; a prescrição de medicamentos pode ser recomendada em algumas situações, especialmente a pessoas que sofrem com infeções urinárias ou para tratar sintomas de incontinência urinária; a realização de cirurgia é aconselhada em casos mais avançados, quando os músculos e os tecidos já estão bastante danificados e mesmo com exercícios não há forma de os restaurar.