ANTES E DEPOIS
Tratamento do Vaginismo em Lisboa e Portugal
1. Avaliação Inicial
O primeiro passo para o tratamento do vaginismo é uma consulta ginecológica especializada, onde é feita:
- Confirmação diagnóstica de vaginismo.
- Exclusão de causas orgânicas (como infeções, malformações ou dor pélvica crónica).
- Avaliação clínica do grau de contração involuntária da musculatura pélvica.
- Explicação detalhada do plano de tratamento multidisciplinar.
Sempre que necessário, podem ser solicitados exames complementares, como ecografia pélvica ou análises laboratoriais.
2. Etapas do Tratamento
Fase 1 – Intervenção Médica com Toxina Botulínica
- Administração de toxina botulínica tipo A nos músculos do pavimento pélvico (pubococcígeos e bulbospongiosos).
- Objetivo: relaxamento muscular e redução da resposta involuntária de contração.
- Procedimento realizado em bloco clínico, sob anestesia ligeira/local.
- Efeito esperado: início entre 3–7 dias após a infiltração, com duração média de 4–6 meses.
Fase 2 – Fisioterapia Pélvica
- Iniciada 1–2 semanas após o toxina botulínica, quando já se verifica redução da contração involuntária.
- Sessões individuais com fisioterapeuta especializada em saúde pélvica.
- Frequência sugerida: 1 sessão por semana, durante 8–12 semanas (ajustável consoante evolução).
Técnicas utilizadas:
- Exercícios de consciência corporal e respiração diafragmática.
- Reeducação muscular do pavimento pélvico.
- Técnicas manuais de relaxamento.
- Treino progressivo com dilatadores vaginais.
Fase 3 – Psicoterapia / Terapia Sexual
- Iniciada em paralelo com a fisioterapia, logo após o início da fase 2.
- Envolvimento de psicólogo clínico/sexólogo especializado.
- Frequência sugerida: 1 sessão semanal, durante 10–12 sessões.
Objetivos:
- Redução da ansiedade antecipatória associada à penetração.
- Identificação e gestão de fatores emocionais, traumáticos ou relacionais.
- Apoio à integração da fisioterapia e treino com dilatadores.
- Reforço da comunicação e intimidade com o(a) parceiro(a).
3. Sequência Recomendada dos Tratamentos
- Avaliação ginecológica inicial.
- Tratamento com toxina botulínica → relaxamento muscular inicial.
- Início de fisioterapia pélvica (1–2 semanas após Botox).
- Início, em paralelo, da psicoterapia/terapia sexual.
- Reavaliação multidisciplinar após 12 semanas (ginecologia + fisioterapia + psicologia).
- Plano de manutenção: sessões de fisioterapia ou psicoterapia espaçadas, conforme necessidade clínica e evolução.
4. Monitorização e Follow-up
- Consulta de ginecologia a cada 3 meses para avaliar o efeito do Botox e decidir sobre a necessidade de repetição.
- Relatórios periódicos da fisioterapia e psicologia para monitorizar a evolução global.
- Avaliação final conjunta após 6 meses, com possibilidade de ajustes no plano terapêutico.
Sim. Apesar de pouco falado, muitas mulheres em Portugal apresentam vaginismo em diferentes graus. É uma condição tratável e com elevado sucesso quando existe acompanhamento especializado.
Sim. A toxina botulínica tipo A é utilizada há vários anos em diferentes áreas da medicina. No tratamento do vaginismo, é aplicada em pequenas doses e de forma localizada, garantindo segurança e eficácia.
Na maioria dos casos, sim. O tratamento baseia-se numa combinação de toxina botulínica, fisioterapia e psicoterapia, sem necessidade de intervenção cirúrgica.
Os primeiros resultados da toxina botulínica surgem entre 3 a 7 dias. A evolução global depende do plano multidisciplinar, mas muitas mulheres notam progressos significativos nos primeiros 2 a 3 meses.
Sim. O objetivo do tratamento é permitir relações sexuais confortáveis, exames ginecológicos sem dor e uma vivência plena da intimidade.
Sim. O tratamento eficaz do vaginismo exige uma abordagem integrada, envolvendo ginecologia, fisioterapia pélvica e psicoterapia/sexologia.
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